sábado, 22 de fevereiro de 2014

Meu eu.

Complexo.

Aos 10 segundos sorria,aos 20 chorava. Procurava suporte e apoio para todas as dores que lhe acompanhava. Menina meiga,doce e inocente. Incapaz de fazer mal a uma pessoa, mesmo com toda sua grosseria,conseguia ser delicada.
Ah,capricornianas! Tão complexas.
              Ela aumentava a voz e assustava as pessoas ao seu redor,aquilo parecia tão anormal. 
Bipolar. Bi-sentimentos. Bi-sentidos. Bi..bi..bi. Argh.
             Porque ela não poderia ser como as outras pessoas? Sempre tão certa e aguentando os tropeços da vida,uma hora é sua vez de tropeçar. Quando você deixa uma imagem boa,deve preserva-lá,acabar com a mesma pode ser o fim de muitas coisas em sua vida. Como sua felicidade.
             Peso. Sobre peso. Sob peso. Muita dor de cabeça e a fumaça do cigarro flutuava pelo comodo da sala escura com músicas ao seu ouvido. Afinal,qual o sentido da vida se não viver?
 Da forma certa,ou errada. Qual o seu sentido? 



Então vai, atira a sua primeira pedra e dê com a cara na parede. Somos todos humanos o suficiente para aguentar consequências.Ou talvez nos perdemos naquele mundo que ficou pra trás que não queremos nos desapegar. Essas coisas de compromissos não é comigo.Rabiscar uma folha em branco a procura de palavras que expressem sentidos. Meu eu fugiu de mim,procuro pelo mesmo,não encontrei. 

Ficou largado naquela noite escura e vazia, aonde não encontrou mãos que lhe segurassem e assumiu a responsabilidade. Mas ao contrário do meu eu,as respostas não estão largadas e perdidas em esquinas. Estão escondidas e não consigo acha-lás. É mesmo tão complexo assim viver,ou tudo é um jogo de resistência? Me tirem daqui, me tirem da escuridão. O melhor para um,não é para dois. Uma pessoa sozinha não conquista e nem muda o mundo. Mas muda a si com força de vontade.
Isso não tem sentido e nem deve ter. Deixa tudo jogado,assim como os sentimentos e as lágrimas que agora escorrem meu rosto. 

 Vou ler um livro, destruir meu diário,ou refletir sobre a dor que é viver. Conviver. Até,breve

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